quarta-feira, 18 de junho de 2014

A Festa da Copa - a BOLA rola, os povos se olham, vibram, gritam, brindam


Encontrei, nos meus guardados, precioso artigo do médico psiquiatra e analista (psicologia de C. G. Jung) Carlos Amadeu Botelho Byington -
O Arquétipo da Alteridade e A riqueza do Futebol. 
Transcrevo a abertura do artigo e seu final

 “Para certo tipo de intelectual, o futebol não passa de um poderoso instrumento de alienação. Na verdade, o futebol é um grande ritual do povo. Através dos jogadores, da bola, da vitória e mesmo da derrota, cada torcedor vai revivendo de forma simbólica e altamente emocional os grandes lances de sua própria existência”. 
... termina
    “O Arquétipo de Alteridade, que se expressa de forma tão exuberante no futebol, reunindo de maneira criativa o Arquétipo Matriarcal do time, do suor, do prazer, inclusive da cervejinha gelada e o Arquétipo Patriarcal da organização, do orgulho, da honra, da ambição e da responsabilidade, pode ser expresso também no reforço da identidade das pessoas através da humanização pela sua participação comunitária”

 - Artigo escrito para a Revista de Psicologia Atual, Ano 5, nº 25, em julho/1982 e revisto em 2000. Dedicado a Pelé, Edson Arantes do Nascimento, o Atleta do Século Vinte.
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