sexta-feira, 13 de abril de 2018

Ciclo astrológico – ponto de vista


Liberdade de escrever XI – ciclo astrológico – atualidade.
Sempre me vi interessada pelas questões políticas, jurídicas, governamentais e sobre tudo o caminhar da humanidade em seu percurso histórico em várias áreas do saber. Uma delas, a Astrologia, nos primórdios das civilizações, e, que me atraiu na simples intenção de desvendar os ciclos que impulsionam a espécie humana em sua evolução, seu árduo processo criador.
Não me atrai a Astrologia pautada nas vaidades, ambições desmedidas, ânsias banais de glórias e sucessos, e sim a que é pontual como um método prático de autoconhecimento e possibilidades realizadoras, criatividade no cerne de cada ser.  Ah, longe da astrologia sentimental, a que visa buscar o “Amor da minha vida”, quando encontrará ou voltará  “aquele que me completa”. Ah, por favor, sou uma aquariana que dirá friamente; seja arrojada e procure por si mesma, com ética e dignidade, quem procura, acha.
É estreiteza e banalização justificar nas posições celestes as perversidades e crueldades dos atos pessoais, ou aquelas manifestas pelas organizações institucionais, sejam elas estatais ou privadas. “Os astros inclinam, não determinam”. Os atos e decisões pessoais não podem ser justificados pelas posições dos astros, apenas explicadas por analogia simbólica. A liberdade humana atua e infere por “livre arbítrio” diante de fatos de qualquer natureza e questões a serem vividas. Cada ser humano tem a responsabilidade e o poder de decidir conforme a sua consciência diante de fatos a enfrentar com suas complexidades, as mais paradoxais possíveis.
Vivemos um tempo de travessia fortemente marcado por ciclos planetários, semelhanças astrológicas, que nos remetem à Antiguidade, à Renascença e a Revolução Francesa.
Suméria 1.300 a. C.

Demos um passo ou mais. Há dois mil anos escravos romanos que fugiam da opressão, em Belém, na Palestina, nasceu um judeu revolucionário que desobedeceu a Lei Mosaica ditando outros horizontes para a humanidade, na Renascença, cristãos no Ocidente, se rebelam diante de dogmas e normas que esmagavam a liberdade espiritual, as artes e as ciências avançaram grandiosas, no séc. XVIII as conquistas sociais foram demarcadas com a Revolução Francesas. Tempos de trevas, luzes e trevas no mundo moderno. Não tem mais espaço na vida contemporânea, do terceiro milênio, diretrizes pré-fabricadas por poderes vazios de valores. Estamos no século XXI e a humanidade se confronta com semelhanças astrológicas de há 4.000 anos quando apareceu a escrita nos tabletes de terracota. Agora, a revolução industrial e tecnológica de ponta com as mil possibilidades, na internet, celulares e suas plurais parafernálias.
Babilônia, 1.000 a. C.

A Vida é Bela em seu processo, o ser humano atua e avança para níveis mais depurados. A humanidade se confronta se conflitando; por razão de sua existência, natureza essencial, evoluir para o ponto Ômega da criação.

Desenho _ scaner _ aquarela, bico de pena e selo
Riquezas do Brasil, 2001

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